Comentem os textos

Disse Voltaire:

"Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo.”
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A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. (Carlos Drummond de Andrade)

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

É mais ou menos isso!

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: - uma grande de 400 reis - outra menor, de 2000 reis.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de riso para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o não tão tolo assim. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.
Podemos tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda : Quais eram os verdadeiros babacas da história?
Terceira : Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é : A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não tem uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.
Conforme palavras de V.V.Rien:
"O verdadeiro sábio, é aquele que as vezes prefere "bancar" o idiota diante de um "idiota" que banca o inteligente".

Rogério

domingo, 25 de novembro de 2007

Sou teu Anjo

Sou teu Anjo - Dalvimar Gallo

Resolvi pedir a DEUS pra que eu possa te guardar
Ser teu ANJO protetor te velar e te cuidar
Quando eu precisei pôs tua vida em mim
DEUS permita-me ser teu ANJO aqui.
Eu pedi pra DEUS gravar o teu nome em minha mão
DEUS foi muito mais além te gravou em meu coração
Já não posso mais esquecer de ti
Tua vida DEUS transplantou em mim.
Há um ANJO aqui que intercede por ti
Trago um pedaço do céu num olhar pra te dar
Há um ANJO aqui bem pertinho de ti
Basta acreditar SOU TEU ANJO aqui.
O teu nome DEUS escreveu em mim.

sábado, 24 de novembro de 2007

E se o Nascimento fosse presidente?

*Se não consguir ler, clique na figura.
*Só pra registrar... Os palavrões são apenas passagens do filme. Não sou a favor do uso dos mesmos.


sábado, 27 de outubro de 2007

MARTE E VÊNUS

MARTE E VÊNUS

Eu nunca havia entendido porque as necessidades sexuais dos homens e das mulheres são tão diferentes. Nunca tinha entendido isso de "Marte e Vênus". E nunca tinha entendido porque os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.

Uma noite, semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a cama. Bom, começamos a ficar a vontade, fazer carinhos, provocações, o maior "T" e, nesse momento, ela parou e me disse:
Acho que agora não quero, só quero que você me abrace...
Eu falei:-
O QUEEE???
Ela falou:
- Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais como mulher.
Comecei a pensar no que podia ter falhado. No final, assumi que aquela noite não ia rolar nada, virei e dormi. No dia seguinte, fomos ao shopping. Entramos em uma grande loja de departamentos... Fui dar uma volta enquanto ela experimentava três modelitoscaríssimos. Como não podia decidir por um ou outro, falei para comprar os três. Então, ela me falou que precisava de uns sapatos que combinassem a R$ 200,00 cada par. Respondi que tudo bem. Depois fomos à seção de joalheria, onde escolheu uns brincos de diamantes. Estava tão emocionada!! Deveria estar pensando que fiquei louco. Acho até que estava me testando quando pediu uma raquete de tênis, porque nem tênis ela joga. Acredito que acabei com seus esquemas e paradigmas quando falei que sim. Ela estava quase excitada sexualmente depois de tudo isso. Vocês tinham que ver a carinha dela, toda feliz! Quando ela falou:
- Vamos passar no caixa para pagar, amor?
Dai eu disse:
Acho que agora não quero mais comprar tudo isso, meu bem... Só quero que você me abrace.

Ela ficou pálida.
No momento em que começou a ficar com cara de querer me matar, falei:
Você não sabe se conectar com as minhas necessidades financeiras de homem.
Vinguei-me, mas acredito que o sexo acabou para mim até o Natal de 2010.
por Luiz Fernando Veríssimo

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu?


Muitos de nós podemos pensar que o tempo da ditadura passou há alguns anos. Ditadura que se iniciou com o Estado Novo em 1937, teve seu “break” com o general Dutra, sucessor do primeiro governo Vargas e se consolidou no período Militar a partir de 1694. Mas pensar que os métodos de vigília uma vez empregados hoje estão fora de moda é não ficar atento ao “controle de qualidade” ao qual estamos submetidos.
No período Militar onde a imprensa foi marcada pela censura, noticias, livros, músicas, entre outros, sofreram com a perseguição dos censores, mas agora que convivemos com um regime democrático será que ainda é necessário não um controle, mas um olhar especial para essas produções culturais?
Para não ir muito distante dessa discussão, foi debatida entre profissionais de imprensa, e até parlamentares, quem deveria resolver os problemas da imprensa brasileira, ela mesma ou políticos que propusessem soluções em forma de leis que contribuíssem para a melhoria do trabalho dela. Pois bem, nem tanto foi discutido, nem a imprensa percebeu que poderia rever suas ações, nem os parlamentares tiveram como se envolver com o objeto, já que estão com tantos outros “furos” para poder discutir e achar soluções.
Enquanto isso, fica a sociedade em uma eterna crise. Crise política, crise da saúde, crise de segurança, crise da educação, crise de transportes, crise de comunicação, e não apenas pela ação das greves, mas hora pela omissão ou até pela parcialidade que alguns veículos de comunicação se posicionam.
Vi uma noticia num programa de debates pela Tv que o governo está bem perto da criação de um canal público de informação, salvo os anos de serviços da Tv Cultura (que pode se encaixar nesse modelo). Essa Tv pública poderia servir para a própria imprensa rever conceitos e ações. Não que este canal se transformasse num modelo de como se fazer jornalismo, pois uma vez sendo estatal, estaria à mercê de várias regulamentações e a imprensa privada que controla a informação no Brasil adequar-sei-ia a isto?
Com regulamentação ou não o certo é que com a Tv pública de ditador o Estado não pode ser taxado, uma vez que países desenvolvidos têm canais públicos e existe sob a imprensa privada várias restrições de como se destacar um fato apurado pela imprensa, não deixando é verdade do país ser democrático.
O que é real é que tudo se coloca a culpa na imprensa. Se o país não cresce, a culpa é da imprensa. Se aprovada uma lei, a culpa é da imprensa porque fez pressão para isso. Se um time de futebol perde um jogo coloca a culpa na imprensa. E a imprensa quando erra ou não cumpre seu dever de informar vai colocar a culpa em quem? Uma resposta que também é muito evidenciada é que estamos numa fase de “choque de gestão”. Vai-se entender que tantas gestões são essas que não param de se chocar.
Se até mesmo hoje em tempos de expressão a imprensa faz propaganda contra a censura e a chama de burra, imagino eu o porquê o governo Militar vetou tanta manchete. Na época do milagre brasileiro acredito que teve de se comprar muito capim para suprir a necessidade de informação que a censura proibia.


*Givaldo Cavalcanti

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Quem Sou? Quem Somos?



Inaugurando esse Blog, ainda em sua incipiente idéia de criação, na fase de cadastro, um formulário entre tantos outros dados, tem o campo em que suscita a definição de “quem sou”. Logo me veio em mente, “mas que formulário mais complicado de se preencher? Acho que vou desistir de completar o cadastro”. Essa também é minha indagação, que dificilmente pudera ser uma afirmação. O questionamento não está aludindo a nossa posição ou situação social, profissional ou qualquer outro aspecto privativo. Seria possível tirar filosofia em um simples formulário de dados na Internet? Certamente filósofos e não-filósofos já se aventuraram a responder esse questionamento. Da essência de “quem sou”, isso eu não conheço resposta. Sabemos nossa função, nossa atividade, alguns objetivos. Genericamente, por senso comum, posso dizer aqui o meu nome, articular que sou cristão, formado em História pela Universidade de Pernambuco - UPE, graduando em Direito pela Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns – AESGA, servidor público, filho mais jovem em uma família de oito irmãos, que tem como patriarca o senhor Durval e como matriarca a Senhora Audenice. Posso expor que escrevo ou escrevi “A” e “B”, mas certamente não atingirei o desígnio essencial de pronunciar quem sou. Essa é uma das questões "psico-antropológicamente” mais controvertidas, discutidas e que razoavelmente jamais se chega a uma conclusão majorada. Deve ser isso que estamos fazendo aqui mais uma vez. Estamos ininterruptamente buscando uma acepção, uma resposta. Abstratamente as mudanças sociais, condições de bem-estar não nos satisfazem nessa busca. Dizem que a “logoterapia” ajuda o indivíduo a encontrar um sentido de vida, e assim, saber quem ele é, pra que existe. Bom, não sei determinar com clareza e segurança o que seja a logoterapia, nem ao menos em sentido latu. Na procura dessa resposta é possível esquadrinhar vários sentidos ou parâmetros para se concluir quem somos, quem queremos ou deveríamos ser. Sejam os sentidos religiosos, vocacionais, profissionais, entre tantos outros, mas dificilmente nos depararemos com uma definição que nos satisfaça plenamente, ou que esgote, que possa exaurir o que somos. Embora os possua de modo pleno, não sou sentimentos, não sou desejos, não sou pensamentos, não sou objeto. Será você a imagem do espellho? Quem sou? Quem somos? Acabei pulando essa parte do formulário.

Espero que tenha prestado atenção no que foi dito, pois não foi dito nada.

Então quem é você?

O texto, sem dúvida aqui é sem pé nem cabeça... complete-o, complemente-o, discuta-o.


Tire sua conclusão e divulgue no Blog.







Rogério Soares